Meter-se a atuar no universo da
escrita acarreta lá suas dificuldades, bem como toda e qualquer atividade a que
o cidadão decida se dedicar com afinco e envolvimento, mas também reserva
surpresas fascinantes, agradáveis e emocionantes. Essas surpresas consistem no
prêmio inesperado e imensurável que decorre diretamente da forma como o
trabalho repercute na comunidade, justificando assim todo o esforço dispensado
na construção de uma carreira, seja ela na área que for. No caso da escrita, elas
vêm embaladas nos mais diversos formatos e são sempre bem vindas. Uma delas
chegou na forma de um convite/homenagem que ainda está a tirar meu sono devido
à alegria que está causando.
Dias atrás, recebi um
telefonema/convite/comunicado, protagonizado pela professora e amiga Maria
Cristina Tiburi Pisoni, informando que meu nome havia sido escolhido para ser o
Patrono da edição deste ano da Feira do Livro do Colégio São Carlos, daqui de
Caxias do Sul. O evento vai para sua 26ª edição, consolidado já como uma das
programações culturais e literárias de tradição da cidade, mesmo que restrita
às atividades específicas de um educandário. Mas um educandário que justamente
em 2016 celebra seus 80 anos de existência e atuação em favor da formação de
cidadãos para Caxias do Sul, a região e o mundo. E essa formação passa
necessariamente pelas iniciativas desenvolvidas em favor da aproximação dos
alunos ao universo da leitura. Iniciativas como a Feira do Livro que, nessa
edição em que terei a honra de ser Patrono, acontece de 7 a 9 de junho, nas
dependências da escola. O lema da Feira é sugestivo: “Seja oito ou oitenta... A
Feira do Livro reinventa”.
Sou feliz em feiras de livros!
Ainda mais quando na condição de Patrono! Que alegria poder compartilhar com os
alunos, professores, direção, funcionários e pais esse encantamento perene com
o mundo dos livros, da leitura e da escrita, que tanto me fascina, molda e dá
sentido à minha existência. E isso tudo ao lado do Homenageado da Feira deste
ano, meu amigo e parceiro Antonio Giacomin, talentoso artista plástico da Serra
Gaúcha, com quem já produzi dois livros em conjunto. O convite traz impresso um
trecho de crônica minha, publicada em janeiro deste ano aqui no Pioneiro, cujo
conteúdo rima com o momento. Reproduzo o excerto por seguir sendo verdade: “A
educação é a única magia capaz de tirar da cartola cidadãos íntegros e
proativos. É por meio deles que se dá o passe de mágica que transforma a
sociedade para melhor. Abracadabra e façamos mágicas!”.
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